Pequeno colorido
Para driblar a metragem enxuta, de 50 m², a moradora Larissa Farias pensou em móveis feitos sob medida e pediu a ajuda de sua irmã, a arquiteta Letícia Arcangeli. “Queria os ambientes em estilo clean, quase sem cor. Mas ela entregou um projeto supercolorido e, para minha surpresa, adorei”, afirma. A profissional deixou o apartamento alegre com a laca laranja nos armários da cozinha. Outra solução visual é a bancada. Por ser vazada, dá leveza ao ambiente. Tudo foi pensado para não atrapalhar a circulação. “Usamos o banco encostado na parede da sala, assim acomoda mais pessoas na mesa, que tem cantos arredondados para não machucar”, diz Letícia. O projeto esperto de marcenaria também fez a diferença no quarto do casal. “Como faltava espaço para a cama que já existia e mais dois criados-mudos, fiz uma estrutura que a abraça e encostei os três lados dela na parede”, explica. Na parede da cabeceira, ela colocou nichos junto ao guarda-roupa e um armário colorido de 20 cm de profundidade.
Um apê para dois
Depois da união, o casal decidiu reformar o flat de 40 m², que já pertencia ao marido, para adaptá-lo à nova fase em conjunto. Com o desafio de tornar este pequeno apartamento um local mais amplo, o arquiteto Maurício Karam optou por derrubar as duas paredes que separavam a cozinha e o quarto do restante da casa, integrando todos os ambientes. A exceção é a porta de correr entre a área íntima e a sala de estar. Para inserir a mesa de escritório da moradora, um pedaço de gesso foi retirado, formando um recuo. “A mesa do laptop também pode ser usada como aparador para as refeições quando o casal recebe visitas”, diz o profissional. Os armários da cozinha combinam com o tom acinzentado da tinta da sala de jantar. Sem poluir o quarto com móveis desnecessários, os armários foram estrategicamente elaborados por Maurício. O módulo em cima da cama tem nichos para guardar roupas de cama e malas. “Tudo para garantir conforto sem ocupar espaço”, conclui.
Recomeço iluminado
Depois de seis anos morando em Barcelona, a arquiteta Marcela Madureira decidiu que era hora de voltar ao Brasil. Ao chegar em São Paulo, começou a busca por um lugar para refazer a vida por aqui. “Ter uma boa iluminação natural era essencial”, afirma. Com quase 30 anos, o apartamento de 70 m² a conquistou logo de cara. Na reforma, ela integrou a cozinha ao living. Um dos quartos foi mantido, mas com a condição de também ser aberto. “Recortei a quina da parede, fechei uma parte com tijolos e na outra montei uma estante com nichos”, diz a profissional, que mandou pintar um deles de magenta. “A intenção era dar um ponto de cor”, completa. Para contrastar com a base branca do apê, a cozinha também é colorida, com armários azuis. Repare que não há puxadores, e sim rasgos. Marcela ainda aproveitou o dente da parede e criou um armarinho com nichos na lateral da bancada.
Maquiagem perfeita
Marcelo Andrade morava de aluguel antes de comprar este apartamento de 42 m². “É míni, mas senti que poderia ficar funcional e com a minha cara”, diz. Para adequar o espaço às suas necessidades, o morador contratou o designer de interiores Gabriel Valdivieso e a arquiteta Carolina Pereira. “Nossa maior sacada foi demolir a parede entre o único quarto e a sala para criar uma nova removível”, conta Gabriel. Ou seja, uma porta de correr separa os ambientes quando Marcelo quer privacidade. O ponto de partida na decoração foi a cor azul, em vários tons nos armários da cozinha. A madeira no móvel horizontal da TV deu um toque acolhedor. “Sem isso, ficaria frio. Faltaria o clima de casa”, diz o morador. Já a parte vertical, revestida de espelho, tem caráter funcional. Além de duplicar visualmente a área, guarda de tudo: de cafeteira à tábua de passar.
Soluções em 25 m²
Criar uma sala confortável numa área relativamente enxuta – o apartamento tem 57 m², 25 deles dedicados ao living e à cozinha – foi o trabalho da arquiteta Milena Aguiar. A primeira solução foi abrir a cozinha. No lugar da parede que dividia os cômodos fez-se um balcão. O truque foi revesti-lo de espelho e explorar a sensação duplicada. A mesa de jantar apoia-se nele e por isso foram dispensados os pés de uma de suas extremidades. Resultado: uma circulação mais livre. No estar, o armário com sistema de abertura por toque, sem puxadores, ganha espaço. A porta de correr isola a área íntima. A TV tem suporte preso ao teto, que dispensa rack, estante ou qualquer outro móvel.
Fonte Casa e Jardim
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