quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Dicas sustentáveis contribuem para redução de gastos

Nesses tempos em que a situação econômica do país não é das mais animadoras, a palavra de ordem é economizar. Gestos simples podem ajudar a diminuir o consumo e a cortar gastos.
O Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) dá uma relação de dicas para evitar o desperdício. Para cada consumidor, o impacto financeiro é variável, mas, sem dúvida, considerável ao adotar alguns desses procedimentos. O importante é o consumidor ter consciência dos seus gastos e atitudes.

Água
  • Água de reúso: Coletar água da chuva, se atentando para o descarte da primeira água, água do enxágue da máquina de lavar ou da espera do chuveiro esquentar para utilizar na limpeza do quintal e da calçada. Tomar cuidado com recipientes abertos por conta da dengue.
  • Lavar o carro: em casos estritamente necessários, optar por lavagem a seco ou com balde. De preferência, deixar que a chuva se encarregue deste serviço.
  • Descarga: as descargas convencionais gastam até 20 litros de água cada vez que são acionadas, ao passo que as caixas acopladas mais modernas usam apenas 6 litros. Assim, vale a pena um investimento no banheiro. Apesar do alto custo inicial, ele será revertido em economia no longo prazo.
  • Reduzir o tempo de banho: Cinco minutos são suficientes. O consumidor pode economizar ainda mais se fechar o registro para se ensaboar. Essa dica vale para tudo, escovar os dentes, fazer a barba e qualquer outra utilização que necessite de água corrente.



  • Lavagem da louça: limpar a louça antes de colocá-la na pia. Depois, ensaboar e enxaguar tudo de uma só vez. Requer um pouco de organização nas primeiras vezes, mas com o tempo fica fácil e automático.



  • Máquina de lavar roupas cheia: a melhor maneira de usar a máquina de lavar é enchê-la até a sua capacidade máxima e escolher um ciclo rápido, com menor número de enxágues. Além de economizar água, utiliza também menos energia elétrica.
  • Lavar frutas e verduras em uma bacia com ajuda de uma escova em vez de usar água corrente ou deixá-las de molho em solução de hipoclorito de sódio (os postos de saúde distribuem gratuitamente essas soluções).
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  • Consertar vazamentos: Conserte os vazamentos de água assim que eles forem notados.



    Regar as plantas: Use um regador para molhar as plantas em vez de utilizar a mangueira. No verão, a rega deve ser feita de manhãzinha ou à noite, o que reduz a perda por evaporação. No inverno, a rega pode ser feita dia sim, dia não, pela manhã.




Energia
  • Iluminação e ventilação natural: É possível reduzir o consumo de energia desde o planejamento da construção e decoração de um imóvel, aproveitando ao máximo a iluminação e ventilação natural. Se o imóvel já está construído e decorado, algumas dicas podem ajudar na economia de energia, como abrir janelas, cortinas e persianas durante o dia; planejar a organização dos ambientes, como a disposição dos móveis; usar cores claras no teto e nas paredes internas, pois elas refletem melhor a luz e deixam o ambiente mais claro; e manter luminárias, globos e arandelas sempre limpos.
  • Stand by: além de desnecessário, os aparelhos em stand by continuam a consumir energia. Desligue os equipamentos da tomada quando não for usá-los por um período maior, em vez de desligar apenas no controle. Isso vale para carregadores de celular que vivem conectados à tomada, mesmo quando não estão em uso. Essa ação gera uma economia nas contas de energia elétrica.
  • Na hora da compra, consulte o selo Procel: antes de comprar um novo equipamento, verifique a etiqueta de consumo de energia e o selo do Procel para escolher aquele que consome menos energia.
  • Geladeira e fornos bem vedados: muita gente não percebe, mas a geladeira e o forno podem consumir mais energia se a borracha de vedação não estiver funcionando bem. Verifique e, se for o caso, faça a troca.
  • Computador e televisão hibernados: se o seu computador fica ligado durante longos períodos sem uso, programe as definições para desligar automaticamente (hibernar). E lembre-se de ajustar o timer da sua televisão para que ela desligue sozinha no caso de você cair no sono primeiro.
  • Aquecimento solar: avalie a possibilidade de adotar o aquecimento solar de água. A substituição dos chuveiros elétricos por aquecimento solar possibilitaria a diminuição de 30 a 50% da conta de energia do consumidor residencial.
  • Lâmpadas: troque as lâmpadas incandescentes por lâmpadas fluorescentes compactas, pois a economia de eletricidade proporcionada por ela pode chegar a 80%. A quantidade de acionamentos da lâmpada fluorescente compromete seu tempo de vida. Prefira-as para a cozinha, área de serviço, garagem e qualquer outro espaço em que as lâmpadas permaneçam acesas por mais tempo. Adote dispositivos de detecção de presença para lâmpadas em áreas externas, por exemplo.  Ao sair dos ambientes, lembre-se sempre de apagar as luzes.



Consumo
  • Trocar ao invés de comprar: cada vez mais frequentes, os espaços de troca estão ganhando destaque. Em tempos de economia e para fomentar um consumo responsável, feiras de trocas, sejam do que for, são bons espaços para desentulhar objetos que estão em casa e aproveitar para substituir por algo que você precisa. Se não tiver nada que queira levar para casa, doação é sempre uma boa opção.
  • Refletir antes de consumir: não se deixe manipular pela propaganda, nem pelo status que um produto promete lhe emprestar. Reflita se você realmente precisa fazer a aquisição ou se é apenas um impulso. Muitas vezes as propagandas nos influenciam a adquirir bens desnecessários que acabam ficando sem uso em nossas casas.
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  • Descartável x durável: sempre que possível, escolha produtos que sejam mais duráveis aos descartáveis. Dessa forma, você estará contribuindo para a diminuição do impacto ambiental que esses produtos possuem ao longo de seu ciclo de vida, optando pelo consumo mais sustentável. Observe também as embalagens, recuse sacolas plásticas e leve sua retornável.
  • Reduza, reutilize, recicle: sempre leve essa regrinha ao consumir qualquer produto. Ao pensar em consumir ou se desfazer de um produto, reflita, primeiro, se é necessário, se for, ao descartar, repense se é possível consertá-lo, reutilizá-lo, reciclá-lo ou doá-lo. Em alguns casos, consertar um produto ainda vale mais a pena economicamente do que comprar um novo.
  • Produtos de limpeza: Diminua o uso de produtos de higiene e limpeza convencionais, assim você reduz o nível de poluentes presentes na água e no tratamento do esgoto. Você pode fabricá-los em casa. 

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