Sem marcenaria, o projeto ganhou um mix vintage com cores delicadas e toques de dourado, em decoração leve e cosmopolita
Apartamento alugado pode sim esbanjar identidade. Prova disso é este de 220 m², que, ao passar pelas mãos do arquiteto Robert Robl, se transformou em um lugar mais leve e poético, para refletir a nova fase de vida da moradora.
Após o término de um casamento, ela desejava viver dias mais claros ao se mudar para o imóvel. Em apenas dois meses, as paredes saíram do branco total. Nem a ausência de marcenaria foi empecilho para chegar à atmosfera suave de tons pastel, bem feminina.
Da casa anterior veio apenas o bufê de madeira escura, reaproveitado pelo arquiteto em um dos cantos do amplo living. “Ela queria usar cor e é algo que adoro também”, conta Robert. Por isso, o ponto de partida foi o tom de rosa claro e atemporal que cobre sofá e pufe. Para equilibrá-lo, surgiram verde claro nas cadeiras de jantar e celadon – nuance em alta nesses tempos – que cobre as poltronas de Ronald Sasson. Nas paredes, o verde acinzentado aquece o espaço e dá leveza junto de cortinas finas, que neutralizam a mistura.
O mix entre vintage e contemporâneo toma conta do mobiliário. Trata-se de um olhar próprio de Robert, cosmopolita e preciso. “Tudo é funcional, usável e acessível”, ele define. O resultado passa ainda pelo minimalismo afetivo, que elimina excessos e resgata peças de outros tempos.
Não à toa, o arquiteto criou a Cápsula Decor, empresa de curadoria de peças vintage, bom design, móveis de estilo étnico e garimpos irresistíveis, como o cavalinho e vasos que compõem o bufê, serigrafias dos anos 1970 ou o espelho redondo sobre o sofá. Toques de dourado, no quadro Golden Triangles, do Estudio Dois 79, e no lustre rosé, arrematam o conjunto. Tudo pode ser levado assim que a moradora resolver se mudar de novo. Arranjos florais da Blooms Oficial, de Tomaz Souza Pinto.
Fonte: Casa Vogue (INTERIORES)
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